Se procura umas férias num local onde exista um pouco de tudo, então não há dúvida de que o Alto Minho tem que entrar na sua lista de locais a visitar, já que reúne alguns dos locais mais mágicos do país. Falamos de cascatas no meio de vegetação verdejante, rios de águas cristalinas, aldeias típicas e santuários escondidos nas montanhas.
Existem muitos locais dignos de uma visita no Alto Minho: pode visitar as suas aldeias, os seus castelos e fortalezas ou simplesmente partir sem destino certo e encontrar uma surpresa em cada recanto. Qualquer uma destas formas permite conhecer melhor aquela que é uma das regiões mais típicas e genuínas de Portugal.
Mas se procura locais capazes de lhe tirar o fôlego e de lhe proporcionar um dia inesquecível, então esta é a lista indicada. Conheça alguns dos locais mais mágicos e carismáticos que pode descobrir no Alto Minho.
1. Cascata do Pincho
Está situada a cerca de vinte quilómetros de Viana do Castelo, na serra d’Arga, que é uma das áreas mais emblemáticas do Alto Minho, pelas suas paisagens emblemáticas e pelos seus valores naturais e património cultural.
Nos pontos mais altos, conseguirá encontrar locais de grande beleza e com uma enorme diversidade florística. Destacamos a cascata do Pincho devido à sua localização privilegiada e por ser uma das mais exuberantes quedas de água do rio Âncora.
2. Branda da Aveleira
Encontra-se às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês e demonstra na perfeição que a resiliência das pessoas não tem limites. Foi usada durante séculos como residência temporária de pastores, que para aqui vinham durante o tempo quente, e esteve quase a desaparecer no século passado. No entanto, conseguiu renascer das cinzas e aguarda agora pela sua visita.
A Branda da Aveleira tem hoje um conjunto de casas destinadas ao turismo rural, que foram recuperadas cuidadosamente e mantiveram a traça original, conservando-se a essência da aldeia e proporcionando-se ao mesmo tempo os confortos que se exigem nos nossos dias.
3. Lagoas de Beriandos
Estas lagoas são Paisagem Protegida, uma vez que congregam em si diversos habitats, que vão desde zonas húmidas, não húmidas, pastagens, bosques a zonas agrícolas. As lagoas de Bertiandos são servidas por canais naturais e atravessadas pelo rio Estorãos.
A junção dos terrenos alagadiços com espécies florestais como carvalhos, salgueiros e amieiros tornam a zona perfeita para alimentação e refúgio de várias espécies de flora e fauna, estando registadas cerca de 80 espécies raras na área. É também a única zona húmida classificada no Norte de Portugal.
4. Val de Poldros
Esta peculiar aldeia é apenas usada durante o verão pelos pastores, que para aí conduzem o seu gado. Nos restantes meses do ano, os pastores descem até às inverneiras, que são locais mais abrigados do mau tempo.
A aldeia tem diversas casas rudimentares em granito, chamadas de cardenhas, onde se guardavam antigamente as alfaias agrícolas e que serviam muitas vezes de abrigo para os pastores e o seu gado. Nos últimos anos, Vale de Poldros ganhou algum dinamismo, mas apesar de tudo tem apenas um habitante permanente.
5. Santuário de Nossa Senhora da Peneda
Pode não ser o santuário mais famoso de Portugal, mas é certamente um dos mais deslumbrantes. É óbvio que ajuda estar localizado no coração do Parque Nacional da Peneda Gerês. Mas o enquadramento do Santuário da Peneda, com a cascata atrás de si a cair de uma enorme rocha, deixam qualquer visitante sem palavras.
O rochedo que se vê atrás do santuário é o Penedo das Meadinhas e tem 300 metros de altura. Dele cai a cascata da Peneda, uma das mais bonitas quedas de água do Gerês. Ao seu redor, verde e mais verde por todos os lados. É um local perfeito para sentir o misticismo da religião aliado à paz que a natureza proporciona.
6. Cevide
É um local pouco conhecido, mas com grande significado, até porque marca o início de Portugal. Encontra-se no concelho de Melgaço e tem menos de meia dúzia de habitantes, hoje em dia. Assim como a vizinha Galiza, a sua paisagem é marcada pelo rio Trancoso, que nasce na Portelinha e segue ao longo de 13,6 km, definindo de uma forma natural a fronteira entre Portugal e Espanha.
A aldeia de Cevide é pequena e tem 3 habitantes, e o monumento mais digno de nota é a sua pequena capela, que é modesta, mas muito acolhedora. Acima de tudo, procure também conversar com os habitantes, que terão muitas histórias para lhe contar, a maioria ligadas às aventuras do contrabando.
7. Aldeia de Pontes
Pontes era uma aldeia inverneira de Castro Laboreiro, o que significava que era aqui que alguns moradores passavam o inverno, já que encontravam melhores condições para alimentar o gado durante essa época. Mas a aldeia de Pontes está desabitada há mais de 15 anos.
No entanto, encontra-se a ser totalmente recuperada para o turismo rural e, apesar do projeto ser recente, começa a atrair cada vez mais pessoas, que procuram paz, sossego e comunhão com a natureza.
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