O Minho é sinónimo de descanso, aventura, natureza e tradição e ganha cada vez mais força como destino de férias durante todo o ano. É um dos destinos preferidos dos portugueses para se desligar de tudo e focar-se apenas no que realmente interessa: ser feliz e tirar partido das melhores coisas da vida.
Uma das melhores formas de aproveitar uns dias de descanso nesta região é fazendo turismo rural num dos seus vários alojamentos localizados aldeias com casas de granito, muitas delas localizadas no Gerês. No Minho há alojamentos de turismo rural para todos os gostos. Existem opções para passar um fim de semana ou férias prolongadas com a sua cara metade, em família ou com um grupo de amigos.
E se a sua ideia de férias é explorar as redondezas caminhando por rios selvagens ladeados por bosques e encontrar um solar em cada esquina, pode experimentar qualquer um dos vários trilhos ou percursos pedestres da região. Descubra alguns dos melhores locais para fazer turismo rural no Minho.
1. Estorãos
Localizada em Ponte de Lima, a pequena aldeia minhota de Estorãos é um segredo que merece ser descoberto. Por aqui passa uma ribeira com o mesmo nome, vinda do alto da serra de Arga. As suas águas límpidas e cristalinas serpenteiam por florestas e terrenos agrícolas até chegarem aqui.
É nesta ribeira que fica uma das paisagens mais icónicas desta aldeia: uma pequena ponte de pedra, românica, mesmo ao lado de um velho moinho com uma roda de madeira ainda intacta. Também neste local pode desfrutar de um banho nos dias mais quentes do Verão. Mas Estorãos tem mais para oferecer: caminhe pelas ruas e ruelas da aldeia e aprecie cada pormenor.
2. Sistelo
Está situada às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, junto da nascente do rio Vez, e tem como marca da sua identidade os socalcos incríveis, únicos no nosso país, moldados por mãos humanas ao longo de centenas de anos, e que hoje deslumbram quem visita este local. Como já deve ter percebido, falamos da extraordinária aldeia de Sistelo.
Mas são os socalcos que saltam primeiro à vista, claro. Não apenas no Sistelo, mas em toda a área envolvente. Assim que se entra nesta região, a paisagem transforma-se e deslumbra quem por aqui passa. Afinal de contas… poucos lugares são tão bons exemplos da comunhão entre os humanos e a paisagem envolvente.
3. Lindoso
Lindoso é uma das mais lindas aldeias do Alto Minho, célebre pelo seu castelo e pelo maior conjunto de espigueiros da Península Ibérica. Freguesia de Ponte da Barca, aqui já só moram 1300 habitantes, cujo dia-a-dia passa maioritariamente por cuidar do gado e dos campos, nesta região montanhosa do Parque Nacional da Peneda-Gerês, no sopé da Serra Amarela. Isso não significa, no entanto, que não haja muito que ver e fazer na região.
Um dos maiores tesouros da aldeia são os seus emblemáticos espigueiros. Só a eira que se espraia junto ao castelo tem uns impressionantes 60 espigueiros, e a freguesia tem 120 ao todo. Estes pequenos celeiros são os testemunhos de vida comunitária, com alguns a irem a caminho dos 3 séculos de idade.
4. Gavieira
Nunca ouviu falar na Gavieira, certo? Talvez esse seja o principal motivo para uma visita… Afinal de contas, não é todos os dias que se pode desfrutar de uma aldeia típica do Gerês sem o turismo de massas por todo o lado.
Mesmo ao lado da aldeia fica o Santuário da Nossa Senhora da Peneda (este já mais conhecido pela maioria das pessoas) e a sua fantástica cascata (a Cascata da Peneda que cai de uma altura de 30 metros).
5. Castro Laboreiro
Situada em Melgaço, no Parque Nacional Peneda-Gerês, Castro Laboreiro é o local de visita perfeito para quem gosta de natureza, de história e de cultura. Pode por aqui encontrar um pouco de tudo, numa atmosfera que convida ao conhecimento e ao descanso. É uma das mais bonitas e famosas aldeias do Gerês e é um ótimo local para partir à descoberta do parque.
Castro Laboreiro conta com diversas pontes no seu território, muitas delas representativas da ocupação romana ou dos tempos medievais. Destacamos as pontes da Dorna, da Capela, Nova, Cava Velha e Velha. Trata-se da aldeia do Gerês com mais património histórico e arquitetónico, repleta de vestígios dos vários povos que por aqui passaram.
6. Soajo
Num local onde o Gerês revela o seu máximo esplendor, numa explosão de vegetação, lagos e repuxos de água, encontra-se a aldeia do Soajo, que pertence a Arcos de Valdevez, e que integra cada vez mais os roteiros de passeios pelo único parque nacional em Portugal, o Peneda-Gerês. Trata-se de uma das aldeias mais bonitas de bem conservadas de todo o parque.
Entrar na aldeia de Soajo é voltar atrás no tempo, com o omnipresente granito a marcar forte presença nas construções. Pode encontrar diversas construções que atestam o passado da aldeia, como a Casa da Câmara, o moinho, a Igreja Paroquial, a Casa de Eanes e o pelourinho, que se concentram num raio relativamente pequeno e que convivem na perfeição com as diversas casas de turismo rural que por aqui têm surgido.
7. Val de Poldros
Às portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, Val de Poldros é uma pequena aldeia do concelho de Monção onde apenas vive uma pessoa. Mas não é uma aldeia qualquer e, para dizer a verdade, provavelmente nem lhe deveríamos chamar aldeia, mas sim branda. É que Val de Poldros nunca foi local de habitação permanente.
Algumas das suas casas têm sido recuperadas e, parte delas, reconvertidas em unidades de turismo rural com todo o conforto que se exige nos dias de hoje. São uma ótima opção para quem visitar a região e pernoitar numa típica e tradicional habitação de pedra que nos transporta no tempo.
8. Branda da Aveleira
Encontra-se às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês e é um local que nos mostra que a resiliência humana não tem limites. A Branda da Aveleira foi usada durante séculos como residência temporária, mas este pequeno aglomerado de casas esteve quase a desaparecer no século passado. No entanto, a localidade não só resistiu, como renasceu das cinzas e espera agora pela sua visita.
A Branda da Aveleira possui hoje um conjunto de casas destinadas ao turismo rural, que foram cuidadosamente recuperadas e mantiveram a traça original, com tudo a ser reconstruído de modo a manter viva a essência do local, mas adaptando-a aos confortos que se exigem nos dias de hoje.